
José Américo, tal como o Vespúcio que lhe deu o nome, desbravou mares nunca dantes navegados, e espalhou o evangelho belenenso-amadorense por terras de Cervantes com um brilhantismo que não encontrou paralelo senão na forma esguia de Christian e na acutilância de Catanha. exímios representantes da Reboleira e Restelo em Espanha, respectivamente.
O codicioso futebolista foi um justo concorrente do concurso apresentado por Júlio Isidro em 1998 (José Carlos Malato ainda não tinha chegado à alta-roda do raio catódico), o afamado "Quem Quer Ser Internacional Português?".
Taira ganhou o dito cujo após uma luta titânica com Afonso Martins, ao responder de forma certeira à pergunta:"Quem é o empresário Português mais provável de se barricar numa casa de banho da RTP daqui a três anos?"
Afonso Martins respondeu "José Veiga", enquanto Taira respondeu "Manuel Subtil", vencendo o concurso de forma tão concludente quanto subtil (vocês sabiam que eu não iria fugir ao trocadilho fácil). Desta forma, Taira juntou-se a outros vencedores passados e futuros deste concurso como Skoda, Tulipa, Pedro Martins, Rogério Matias, Luís Carlos e Alex.
Terá porventura sido o momento mais alto da carreira deste centro-campista de capacidades físico-técnico-tácticas bastante apreciáveis. Taira tratava a meia-lua por "tu", e enchia o meio-campo até o tratarem por "Senhor". Como tal, Sevilha foi pequena para o eclipse lunar deste calvo astro, que pretendeu dar o salto para o Oriental, clube lisboeta de raízes populares.
Pois popular é José Américo Taira. E popular continuará a ser.
Post Scriptum Cromatium: A ausência de posts tem sucedido devido a um crash do sistema. Que ainda não está devidamente ultrapassado, aliás. Faremos o nosso melhor, Povo da Bola. Relembramos ainda que a quasi-eterna Poll terminará no final do Mês. Bem hajam.